quarta-feira, 14 de abril de 2010

Arte de ......... Rua?





é foda...

domingo, 11 de abril de 2010

Entrevista C215

Esse fim de semana no encontro com o Tinho, estavamos comentando sobre o trabalho do C215, e percebi que ainda não havia publicado nada sobre ele! C215, também é parte da lista dos meus artistas preferidos. Segue abaixo entrevista que C215 ou Chris deu para o site Artasty no começo deste ano. (traduzida por mim)
C215 é um código? porque este nome?
C215 corresponde ao meu nome, Chris, mas também pode ser um número de celular que eu poderia ter gastado muito tempo.

De onde você é? Qual seu passado?
Eu sou originalmente de Paris, eu estudei bastante, com duas graduações em história e em arte, e algumas linguas estrangeiras.. eu trabalhava com importação/exportação na área de decoração. Era um pouco demais para mim e eu decidi largar tudo quando minha filha Nina nasceu e me voltei para minha verdadeira paixão.

Como você definiria seu trabalho e o que inspira você?
Eu faço stencil em todos suportes e as ruas são o que eu prefiro. Meus artistas favoritos são os clássicos e nos modernos Pignon Ernest seria minha base. Depois houveram encontros e choques, Carricondo, Swoon e meu amigo Dan23 que eu me tenho pintado bastante nos últimos 2 anos.

Quais são as ferramentas essenciais que você usa para criar seus pieces?
Tudo que eu encontrar.
Eu não tenho nenhuma ferramenta definitiva, eu gosto de construir meu trabalho dependendo do contexto e isto também se aplica as ferramentas que eu uso.


Você vê uma diferença no modo como a arte de rua é percebida na França e no resto da Europa/Mundo?
Cada lugar, cada cidade e pais tem sua própria concepção. Na França "street-art" tem muito pouco crédito, especialmente pelas galerias contemporâneas, mesmo se um grupo de artistas franceses são alguns dos melhores artistas de rua do mundo. Space Invaders, Zevs, JR, L'Atlas e André, são extremamente proeficientes e criam trabalhos realmente originais. Eles expoem no mundo inteiro. Não é o caso de todos... alguns podem continuar tentando ser original para chegar no mesmo nível.

Como você escolhe suas imagens e aonde elas são colocadas nas ruas?
Minhas imagens são o resultado de encontros com modelos e fotografos. Todas significam alguma coisa, os mendigos, os refugiados, os orfãos. Pessoas quebradas, rejeitadas pela sociedade e o capitalismo. Eu coloquei estas imagens em qualquer lugar, nas ruas e em lugares desvalorizados, pixados e portas enferrujadas, com posters caindo, paredes quebradas ou queimadas e algumas lixeiras que eu particularmente gosto.

Você está em alguma crew, você trabalha com outros artistas?
Eu gerencio uma associação fundada por mais de 200 artistas por 2 anos, com um resultado coletivo satisfatório. Esta começando a virar passado e e agora eu me garanti o direito de algum tempo pessoal, tirando um dos meus parceiros mais próximos DAN23 e B do Awake Studio com quem eu vou repintar uma fábica inteira em Strasburgo em Junho. Vai ser algo interessante, para não ser perdido.

O que está para vim nos próximos meses? Shows etc...
Recentemente estive no Brasil em uma exposição chamada Nina Mon'Amour onde fiz retratos da minha filha na Plastik Gallery em São Paulo. Em Maio eu vou me juntar a uma mostra coletiva em Bristol, o tema vai ser "trabalhadores". Em junho eu vou participar de um festival de Stencil em Warsaw. Também em Junho, outro festival chamado graffiti cosmopolita no norte de Paris (Bagnolet), para promover o excelente livro Stencil History X (www.myspace.com/stencilhistoryx) Finalmente em Outubro eu vou estar em Melborne Austrália para um novo show solo. Janeiro vai ser Los Angeles na Charmichael Gallery.





myspace.com/c215
flickr.com/c215
Artasty.com

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Banksy - exit throught the gift shop

Saiu um trailer com 5 minutos do filme do banksy... espero que venho pro Brasil na Bienal.


Como bonus tbm... vou postar o novo vídeo que saiu "boom and bust"

segunda-feira, 5 de abril de 2010

1º Simpósio de Estética PUC-SP

Pretendo fazer uma comunicação de Graffiti e Arte de Rua (com um toque de pixação pra provocar)

O Departamento de Filosofia e o Programa de Pós-graduação em Filosofia da PUCSP convidam toda a comunidade a participar do I Simpósio de Estética que se realizará na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo de 14 a 16 de Junho de 2010. O evento terá mesas-redondas com professores convidados e mesas de comunicações.

As propostas de comunicações serão aceitas até o dia 30 de Abril de 2010 e deverão ser encaminhadas à coordenadora do evento, Sônia Campaner Miguel Ferrari, por meio do seguinte endereço eletrônico: soniacamp@pucsp.br. Deverão conter: título, nome do autor, instituição, endereço eletrônico do autor e no máximo 300 caracteres.

As inscrições para participantes ( com ou sem apresentação de comunicação) deverão ser feitas através do e-mail posfil@pucsp.br ou telefone: 11 36708417 com Siméia.

sábado, 3 de abril de 2010

Alex Vallauri

Eu queria ter feito este post no dia 27 de março...
No Brasil, oficialmente temos o dia do graffiti, esse dia é 27 de março, dia em que nasce e morre (sim ele morreu no dia do aniversário em 1987) o precursor da arte de rua no Brasil, mais precisamente em São Paulo... O Artista fez sua fama no Brasil através do Stencil, na mesma época (anos 70) em que Blek le Rat fazia massivamente os ratos pelas ruas de Paris, Vallauri massivamente, fazia sua clássica bota de salto alto nas ruas de São Paulo. Feita no anonimato, a bota preta estava por toda a cidade. Para divulgar esta intervenção, enviava cartões postais de edifícios da cidade, que eram xerocados e sobrepostos com o carimbo da bota preta.
Quando foi estudar artes gráficas em Nova York no ano de 1982 e 83, Vallauri fez alguns rolês com Basquiat pelas ruas de Nova Yorque, chegou até a virar cartão postal de Manhatan, porém a obra de Basquiat teve mais destaque por conta de ter um apelo mais comercial, diferente de Vallauri que possui uma forte idêntidade urbana, das ruas mesmo, nessa mesma época ele conheceu Andy Warhol (em exposição na pinacoteca) que lhe introduziu à "corte artística" de Nova York, apesar de toda aproximação que ele tinha das galerias, Vallauri sempre manteve a maioria dos seus trabalhos na rua, o que encarece as poucas obras originais a venda. Sempre com um arquétipo kitsch. Durante a 18ª Bienal Internacional de São Paulo Vallauri fez a instalação "A festa na casa da Rainha do Frango Assado" , amigos da época dizem que a instalação era um espaço legalaize, onde artistas se reuniam e se divertiam entre outras cositas más, conforme vídeo...


www.pauloklein.art.br

Este post foi feito ao som de Bauhaus - Stigmata Martyr